Dia Internacional dos Museus e Noite Europeia dos Museus 2024

DIM.NEM.MNE.MAP.2024

Um instrumento musical peculiar – idiofone de fricção – de larga antiguidade, manteve-se em uso em Portugal e outras paragens da Europa, havendo indícios da sua existência desde a alta idade média. Tal como ficou registado nas pesquisas realizadas em Portugal em meados do século passado, a «Sarronca» (em Elvas designada por «Ronca») está associada aos cantos de Natal, na celebração de rua em volta dos madeiros e, também, no Entrudo. Assim se manteve em Portugal, na vizinha Espanha, na Itália e na França, e mesmo mais a norte, na Alemanha e nos Países Baixos, onde é designado por «Rommelpot».

Será em torno deste instrumento e da sua prática contemporânea em Elvas que decorrerá a iniciativa musical de celebração do Dia Internacional dos Museus no Museu Nacional de Etnologia, em diálogo com a comunidade de origem, os seus produtores e praticantes.

O evento terá início pelas 14h30 com uma palestra sobre os exemplares existentes no acervo do museu, e o processo de registo documental, de imagem e de som. Após uma breve conversa com o público, terá lugar uma apresentação exemplificativa sobre o processo de fabrico de uma sarronca.  Pelas 17h00 irá realizar-se uma performance musical pelo Grupo Roncas d’Elvas da Associação Juvenil Arkus.

Entrada livre sujeita à lotação do auditório.

Público-alvo:  Todos os públicos.


Com um passaporte na mão vamos descobrir novos povos e culturas, sem sair da exposição permanente do Museu de Etnologia “O Museu, Muitas Coisas”. Uma visita num formato de peddy paper, que permitirá descobrir os vários núcleos expositivos, como se de uma viagem se tratasse.

Levantamento do passaporte na receção do museu. Público-alvo: Famílias. 

Actividade sem necessidade de marcação prévia

peddypaperexpopermanente



gvr


As «Galerias da Amazónia» resultam do esforço pioneiro em Portugal desenvolvido pelo Museu Nacional de Etnologia no sentido de promover o acesso público às suas reservas, espaços de acondicionamento das coleções usualmente de acesso restrito aos técnicos do Museu e a investigadores externos. Nestas reservas visitáveis o público em geral tem acesso às coleções relativas às culturas amazónicas de maior relevância a nível nacional, quer pelos mais de 1.700 objetos que as constituem, quer pela diversidade cultural que nelas se encontra representada, num total de 37 povos indígenas.

Público-alvo: Todos os públicos.

Participação gratuita com necessidade de marcação prévia.

Inscrições: geral@mnetnologia.dpgc.pt

galeriasamazonia


estalnovo


exposizasoutomoura


A exposição Um Cento de Cestos materializa uma estratégia de estudo, documentação e divulgação de coleções congéneres do Museu de Arte Popular e do Museu Nacional de Etnologia, a partir de uma abordagem integrada que pretende evidenciar, por um lado, a complementaridade entre essas coleções e, por outro, as potenciais sinergias decorrentes da reunião das duas instituições numa única entidade museológica.

Este projeto expositivo pretende também evidenciar a importância da documentação das coleções etnográficas, não apenas com recurso aos materiais de arquivo que os museus conservam mas também a partir da produção de novas pesquisas nos terrenos em que esses objetos foram produzidos, identificando permanências e mudanças, e, muito particularmente, as pessoas que os produzem e os problemas que enfrentam na atualidade.

expocestos

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e Desenvolvimento

Numa visita às «Galerias da Amazónia» descobrimos como as crianças das sociedades indígenas se divertem e ficamos a conhecer alguns dos jogos e brinquedos que utilizam nas suas brincadeiras. Em seguida iremos construir, com recurso a materiais reciclados, um brinquedo e experienciar de forma lúdica como estes se utilizam.

Público-alvo: Educação pré-escolar, 1º ciclo.

Horários: 10h00–11h30 e 14h30–16h00

Grupos no máximo: 30 participantes.

Participação gratuita, mediante inscrição prévia dos grupos escolares e apresentação de credencial da instituição escolar.

50 anos do 25 de abril: a Arte dos Alunos da Escola Paula Vicente

expo25abril

O Museu Nacional de Etnologia dá a conhecer ao público 96 trabalhos artísticos que celebram os 50 anos do 25 de abril de 1974, da autoria dos alunos do 6.º ano da Escola EB 2+3 Paula Vicente (Restelo), recentemente desenvolvidos na disciplina de Educação Visual.

Os trabalhos agora apresentados, numa mostra intitulada «50 anos de abril na Paula Vicente», resultam do desafio lançado aos alunos pelo docente da disciplina de Educação Visual daquela Escola, Professor João Pedro Ricardo, da utilização do cravo de abril como base para criação de um objeto artístico alusivo à efeméride, num quadro de total liberdade de expressão individual, estímulo ao espírito crítico e promoção da utilização de distintos códigos e meios no processo criativo.

O acolhimento desta mostra de trabalhos artísticos dos alunos da Escola EB 2+3 Paula Vicente enquadra-se, por um lado, na função educativa do Museu e no trabalho que este desenvolve desde há décadas com o tecido escolar nacional, desde logo com o Agrupamento de Escolas do Restelo.

Mas o acolhimento desta mostra decorre, naturalmente, da própria função social do Museu e do trabalho que este desenvolve quotidianamente, desde sempre, em matéria de promoção do respeito pelos direitos humanos e de valorização da diversidade cultural.

São estes valores fundamentais de hoje que o espírito de abril de 1974 afirmou. São exatamente estes os valores que nos evocam os belíssimos trabalhos da autoria dos alunos do 6.º ano da Escola EB 2+3 Paula Vicente.

Companhia Maior: Novo ESTALO NOVO

Aproveitando a experiência de pessoas que viveram e trabalharam num contexto ditatorial (o Estado Novo), assim como durante a revolução de Abril e a estabilização democrática, ESTALO NOVO propõe refletir sobre a história de um país, sobre as histórias dos corpos que nele habitam, e sobre o regime em que hoje vivemos.

A peça que resultou deste processo é uma guerra de palavras que testemunham grandes e pequenas guerras, umas públicas, outras privadas, mais algumas coletivas e tantas outras individuais.

A partir de uma ideia dos artistas Ana Borralho e João Galante sobre formas de desobediência, e com dramaturgia de Rui Catalão, ESTALO NOVO é um projecto de colaboração feito com a Companhia Maior, originalmente estreado em 2013 no Centro Cultural de Belém.

Esta reposição acontece no âmbito das comemorações do quinquagésimo aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974 em parceria com o Museu Nacional de Etnologia e o Museu de Arte Popular e com o apoio da Direção-Geral das Artes e da Câmara Municipal de Lisboa.

Próximas apresentações (Museu Nacional de Etnologia):

· 11 Maio, 18h30

· 17 Maio, 18h30

· 18 Maio, 21h00, no âmbito do Dia Internacional dos Museus e da Noite Europeia dos Museus

Entrada gratuita, sujeita à capacidade da sala e a pré-reserva através deste link.

Mais informações sobre a peça no website da Companhia Maior.

Fotografia © Bruno Simão

Apresentação da 7ª Trienal de Arquitectura de Lisboa | Exibição do filme “Alpi” de Armin Linke | 13 abril 2024, 18h30

©Armin Linke

Alpi de Armin Linke. 64′. Museu Nacional de Etnologia | 13 abril 2024 | 18h30

Sessão Pública Messy Studio Lisboa. 7ª Edição Trienal de Arquitetura de Lisboa. Curadoria: Territorial Agency

O documentário Alpi de Armin Linke, fotógrafo e cineasta que combina uma série de tecnologias contemporâneas de processamento de imagem para esbater a fronteira entre ficção e realidade, lança o repto para a primeira apresentação em Portugal de How Heavy is a City?, a investigação conduzida desde finais de 2022 pela dupla britânica Territorial Agency para a 7.ª edição da Trienal de Lisboa.

Após a exibição do filme, a curadoria da Trienal 2025 junta-se a Armin Linke para uma conversa que vai revelar as três principais linhas da investigação que moldam o programa do fórum internacional (2 de Outubro a 8 de Dezembro de 2025). Quão pesada é uma cidade? é o ponto de partida para pensar o complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto, revelando uma nova figura emergente com uma magnitude planetária. A 7ª edição da Trienal explora formas emergentes de cooperação e mutualidade, estabelecendo uma nova unidade para avaliar a arquitectura e reformular o seu papel enquanto motor de debate.

A apresentação e legendagem do filme serão em Inglês.

Entrada Livre sujeita a lotação do auditório.


Alpi. A film by Armin Linke. 64′. Museu Nacional de Etnologia | 13 april 2024 | 18h30

The investigation for How Heavy is a City? which entitles the 7th edition of the Lisbon Triennale has been underway since the end of 2022. Curated by Territorial Agency, the three main lines of research shaping the upcoming Triennale 2025 are presented in Lisbon, starting with the screening of Alpi, a documentary film made by photographer and artist Armin Linke in 2011.

Alpi is the result of seven years of research of Piero Zanini, Renato Rinaldi and Armin Linke on contemporary perceptions of the landscape of the Alps, juxtaposing places and situations across all eight bordering nations and spanning the territories of four languages. In the film, the Alps are encountered like an island that is connected to various global transformations. We undertook many journeys in the alpine region, which, ironically, led us as far as Dubai. The film shows the Alps as a key location, owing to its delicacy and environmental importance, where one can observe and study the complexity of social, economic, and political relationships. In the Europe of today, the Alps are a hotbed for modernity and its illusions. – Armin Linke, 2010

The presentation will be in English and is subjet to the auditorium capacity.